Dizem por aí, e garanto que devem ser pessoas que nunca passaram por alguma experiência como as que eu passo, que coração não dói... Quem inventou isso foi alguém desprovido de qualquer informação relacionada ao órgão vital para nossa sobrevivência.
Meu coração tem uma batida a mais, entrou no ritmo da época do meu nascimento e costuma funcionar conforme o ritmo carnavalesco da bateria da escola Beija-Flor. Em termos técnicos eu poderia dizer que tenho uma Extra Sístole Inocente, que como o próprio nome já diz, não mata ninguém, mas incomoda muito. Porém, no vocabulário corriqueiro daqueles que não possuem conhecimento de causa (e nem queiram, uma vez que isso se faz completamente desnecessário se não vivemos essa realidade) meu coração bate uma vez a mais que os “normais”, ritmando seria mais ou menos isso: TUTU – TU, TUTU – TU, TUTU – TU, TUTU – TU, TUTU – TU...
Eu sei, talvez minha tentativa de tornar meus batimentos cardíacos o novo enredo do Salgueiro não tenha sido muito eficiente, pelo menos musicalmente falando, mas acho que me fiz entender... Aliás, comecei esse texto cansativo e enorme para falar apenas de que coração dói, mas estou me embalando aos sons de bumbo, pandeiro, cavaco, cuíca e tudo quanto é instrumento que ele produz agora e escrevendo sobre a maior festa brasileira.
Voltando ao foco...
Meu coração têm se comportado de modo indisciplinado, não satisfeito de ser “o diferente”, de não ter qualquer batidinha, mas ter “as batidas” agora ele deu pra querer ser atleta. É como se um jamaicano pulasse obstáculos dentro de mim, impulsionado por uma fortíssima injeção de adrenalina, e ele começa a correr (ou galopar) sempre que é acionado por um disparo, um tiro, um sinal, que ele não sabe de onde vem. Isso quer dizer que além de indisciplinado, além de metido, meu coração é burro, louco ou, no mínimo, desorientado no que se refere à intuição, palpitação e sensação.
Quando menos espero lá está ele, correndo a 245678643187641231km/h sem nenhum pudor ou medo de ser multado. Lamentável e desconfortável ter um coração assim. Claro, prefiro ter um coração que bata uma vez a mais do que um que não bata nunca, mas poxa vida, pra que tanta eficiência?
O fato é que depois de tanto se exercitar, normalmente ele deixa algumas dores musculares fortes, e essa afirmação pode querer dizer que coração não dói, mas causa dor e pra mim isso já basta.
Só que confesso estar difícil de conviver com essa vidinha louca e oscilante que ele ta acostumado a levar. Se fosse levá-lo num psiquiatra, certamente seria diagnosticado como bipolar, neurótico e ele receberia doses cavalares de fluoxetina, reboxetina, paroxetina, nortriptilina (e todas as inas necessárias), seria dado como depressivo, dito um risco para humanidade, e como medida preventiva iriam interná-lo, afinal melhor não arriscar.
Mas quem deve cuidar dele não é psiquiatra, nem ao menos cardiologista, estou chegando à conclusão de que sou eu quem terá que puxar com rédias curtas esse galopante órgão vital, domá-lo e colocá-lo em seu devido lugar. Afinal, lugar de coração é batendo uma sístole, uma diástole, e bombeando sangue para todos os outros órgãos. O meu já é eficiente demais, e não contente quer manter contatos com meu cérebro para juntos atormentarem minha alma.
Ah pára né! Quer dizer, não pára não!
*ALOHA*
Meu coração tem uma batida a mais, entrou no ritmo da época do meu nascimento e costuma funcionar conforme o ritmo carnavalesco da bateria da escola Beija-Flor. Em termos técnicos eu poderia dizer que tenho uma Extra Sístole Inocente, que como o próprio nome já diz, não mata ninguém, mas incomoda muito. Porém, no vocabulário corriqueiro daqueles que não possuem conhecimento de causa (e nem queiram, uma vez que isso se faz completamente desnecessário se não vivemos essa realidade) meu coração bate uma vez a mais que os “normais”, ritmando seria mais ou menos isso: TUTU – TU, TUTU – TU, TUTU – TU, TUTU – TU, TUTU – TU...
Eu sei, talvez minha tentativa de tornar meus batimentos cardíacos o novo enredo do Salgueiro não tenha sido muito eficiente, pelo menos musicalmente falando, mas acho que me fiz entender... Aliás, comecei esse texto cansativo e enorme para falar apenas de que coração dói, mas estou me embalando aos sons de bumbo, pandeiro, cavaco, cuíca e tudo quanto é instrumento que ele produz agora e escrevendo sobre a maior festa brasileira.
Voltando ao foco...
Meu coração têm se comportado de modo indisciplinado, não satisfeito de ser “o diferente”, de não ter qualquer batidinha, mas ter “as batidas” agora ele deu pra querer ser atleta. É como se um jamaicano pulasse obstáculos dentro de mim, impulsionado por uma fortíssima injeção de adrenalina, e ele começa a correr (ou galopar) sempre que é acionado por um disparo, um tiro, um sinal, que ele não sabe de onde vem. Isso quer dizer que além de indisciplinado, além de metido, meu coração é burro, louco ou, no mínimo, desorientado no que se refere à intuição, palpitação e sensação.
Quando menos espero lá está ele, correndo a 245678643187641231km/h sem nenhum pudor ou medo de ser multado. Lamentável e desconfortável ter um coração assim. Claro, prefiro ter um coração que bata uma vez a mais do que um que não bata nunca, mas poxa vida, pra que tanta eficiência?
O fato é que depois de tanto se exercitar, normalmente ele deixa algumas dores musculares fortes, e essa afirmação pode querer dizer que coração não dói, mas causa dor e pra mim isso já basta.
Só que confesso estar difícil de conviver com essa vidinha louca e oscilante que ele ta acostumado a levar. Se fosse levá-lo num psiquiatra, certamente seria diagnosticado como bipolar, neurótico e ele receberia doses cavalares de fluoxetina, reboxetina, paroxetina, nortriptilina (e todas as inas necessárias), seria dado como depressivo, dito um risco para humanidade, e como medida preventiva iriam interná-lo, afinal melhor não arriscar.
Mas quem deve cuidar dele não é psiquiatra, nem ao menos cardiologista, estou chegando à conclusão de que sou eu quem terá que puxar com rédias curtas esse galopante órgão vital, domá-lo e colocá-lo em seu devido lugar. Afinal, lugar de coração é batendo uma sístole, uma diástole, e bombeando sangue para todos os outros órgãos. O meu já é eficiente demais, e não contente quer manter contatos com meu cérebro para juntos atormentarem minha alma.
Ah pára né! Quer dizer, não pára não!
*ALOHA*
1 comentários:
Deixo aqui um abraço apertado, onde talvez "acalente" um pouco esse coraçãozinho sapeca!
te amo, cabritinha!
Adoreiii te ver ontem!
linda!
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