É difícil se desligar do mundo de faz de conta e perceber que não adianta esperar o super-herói entrar pela janela e resolver nossos problemas com seus super poderes, porque esse ser possuidor de admirável bondade nunca chega, e se um dia chegar vai ser um ser humano como eu e você, e não vai resolver tudo em um passe de mágica.
Isso nos faz perceber que a cada dia, nessa sociedade tomada por sentimentos medíocres, não podemos acreditar nem mesmo naquilo que julgávamos verdadeiro quando criança. Principalmente porque perdemos a capacidade de imaginar.
A imaginação se perde por uma série de fatores. Alguns destes motivos podem ser comprovados cientificamente, ao passo que outros apenas poderão ser adquiridos com as nossas próprias experiências. E são exatamente nessas experiências que percebemos que o mundo cor-de-rosa, composto de sonhos e fantasias, começa a ficar cinza para todos nós em algum momento de nossas vidas.
Ainda que muitas pessoas insistam em permanecer em um mundo totalmente lúdico, o qual só se permite viver as crianças, em alguma situação elas hão de enxergar o quão fúnebre podem se tornar as cores do arco-íris que lhes cercam.
Falando em termos técnicos, poderíamos dizer que devido ao amadurecimento passamos a nos tornar criaturas mais sóbrias, mais limitadas e mais realistas. Porém se fossemos falar de causas e efeitos o discurso seria muito diferente, porque não trataríamos apenas de um crescimento progressivo e inevitável, mas sim de uma história.
Assim como nos livros infantis, todos nós temos uma história. Se ela é boa ou ruim no decorrer de nossa trajetória não importa, desde que ela nos possibilite traçar com as próprias mãos um final feliz.
Mas agora surge uma indagação: O que é e onde está a felicidade?
Costumo dizer, que a felicidade está nas pequenas coisas, e que são exatamente essas pequenas coisas que valem mais. Mas para muitos a felicidade é sinônimo de bens materiais, de poder e de sucesso profissional, alcançando resumidamente a estabilidade financeira tão almejada atualmente.
Os sonhos giram em torno de dinheiro, de luxo, de riquezas. Mas se perguntarmos para muitos de nossos colegas (que raramente podemos confiar a ponto de chamarmos de amigos) o que imaginávamos ser quando ainda nos encontrávamos na infância, vamos observar com clareza que nossos sonhos infantis eram estrondosamente opostos aos atuais.
Os exemplos são inúmeros, a começar por mim, que já quis ser aeromoça, cabeleireira, veterinária, hippie e freira, e que hoje estudo para ser professora de português. Um amigo de minha família queria ser bombeiro, pois achava o máximo salvar vidas, e hoje ele não é nem bombeiro, nem médico, nem nada parecido, é promotor jurídico, e é responsável por julgamentos muitas vezes equivocados, que ao contrário de suas fantasias inocentes, acabam com a vida de muita gente.
E por aí vai a lista de quem sonhava em ser professora e virou arquiteta, de quem sonhava ser cantor e virou caixa de supermercado, de quem imaginava-se um médico e é escrivão, de quem tem um enorme talento para artes cênicas mas se tornou um renomado empresário, e de muitos astronautas que não viraram se quer astrólogos, mas sim servidores públicos.
Diante disso, notamos que as diferenças gritam, e só temos a lamentar, pois o mundo conseguiu vários personagens para engordar as contas bancárias, mas em contra partida perdeu excelentes atores, cantores, professores, bombeiros, astronautas e freiras.
Por isso que vivo afirmando, de maneira hipócrita porque também sonho com confortos, que é na simplicidade que vemos a beleza das coisas, e que é nela que encontramos a felicidade. Afinal quando eu era criança acreditava que felicidade era embarcar na Nave da Xuxa e encontrar meu super-herói favorito, em uma cidade feita de doces.
Se eu sei disso porque não viro hippie ou freira e me abdico de tudo que não é espiritual encontrando assim a felicidade plena?
Porque não sou mais criança, não acredito mais em super-heróis, e já não me permito imaginar.
Isso nos faz perceber que a cada dia, nessa sociedade tomada por sentimentos medíocres, não podemos acreditar nem mesmo naquilo que julgávamos verdadeiro quando criança. Principalmente porque perdemos a capacidade de imaginar.
A imaginação se perde por uma série de fatores. Alguns destes motivos podem ser comprovados cientificamente, ao passo que outros apenas poderão ser adquiridos com as nossas próprias experiências. E são exatamente nessas experiências que percebemos que o mundo cor-de-rosa, composto de sonhos e fantasias, começa a ficar cinza para todos nós em algum momento de nossas vidas.
Ainda que muitas pessoas insistam em permanecer em um mundo totalmente lúdico, o qual só se permite viver as crianças, em alguma situação elas hão de enxergar o quão fúnebre podem se tornar as cores do arco-íris que lhes cercam.
Falando em termos técnicos, poderíamos dizer que devido ao amadurecimento passamos a nos tornar criaturas mais sóbrias, mais limitadas e mais realistas. Porém se fossemos falar de causas e efeitos o discurso seria muito diferente, porque não trataríamos apenas de um crescimento progressivo e inevitável, mas sim de uma história.
Assim como nos livros infantis, todos nós temos uma história. Se ela é boa ou ruim no decorrer de nossa trajetória não importa, desde que ela nos possibilite traçar com as próprias mãos um final feliz.
Mas agora surge uma indagação: O que é e onde está a felicidade?
Costumo dizer, que a felicidade está nas pequenas coisas, e que são exatamente essas pequenas coisas que valem mais. Mas para muitos a felicidade é sinônimo de bens materiais, de poder e de sucesso profissional, alcançando resumidamente a estabilidade financeira tão almejada atualmente.
Os sonhos giram em torno de dinheiro, de luxo, de riquezas. Mas se perguntarmos para muitos de nossos colegas (que raramente podemos confiar a ponto de chamarmos de amigos) o que imaginávamos ser quando ainda nos encontrávamos na infância, vamos observar com clareza que nossos sonhos infantis eram estrondosamente opostos aos atuais.
Os exemplos são inúmeros, a começar por mim, que já quis ser aeromoça, cabeleireira, veterinária, hippie e freira, e que hoje estudo para ser professora de português. Um amigo de minha família queria ser bombeiro, pois achava o máximo salvar vidas, e hoje ele não é nem bombeiro, nem médico, nem nada parecido, é promotor jurídico, e é responsável por julgamentos muitas vezes equivocados, que ao contrário de suas fantasias inocentes, acabam com a vida de muita gente.
E por aí vai a lista de quem sonhava em ser professora e virou arquiteta, de quem sonhava ser cantor e virou caixa de supermercado, de quem imaginava-se um médico e é escrivão, de quem tem um enorme talento para artes cênicas mas se tornou um renomado empresário, e de muitos astronautas que não viraram se quer astrólogos, mas sim servidores públicos.
Diante disso, notamos que as diferenças gritam, e só temos a lamentar, pois o mundo conseguiu vários personagens para engordar as contas bancárias, mas em contra partida perdeu excelentes atores, cantores, professores, bombeiros, astronautas e freiras.
Por isso que vivo afirmando, de maneira hipócrita porque também sonho com confortos, que é na simplicidade que vemos a beleza das coisas, e que é nela que encontramos a felicidade. Afinal quando eu era criança acreditava que felicidade era embarcar na Nave da Xuxa e encontrar meu super-herói favorito, em uma cidade feita de doces.
Se eu sei disso porque não viro hippie ou freira e me abdico de tudo que não é espiritual encontrando assim a felicidade plena?
Porque não sou mais criança, não acredito mais em super-heróis, e já não me permito imaginar.
E você? Já sabe o que vai ser quando crescer?
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