Hoje pela manhã fui bombardeada com notícias, que podem não ser tão bombásticas assim, mas que mexem comigo sempre que escuto.
O número de mortes em Santa Catarina já é assustador, e a essa chuva “eu peço que caia devagar, só molhe esse povo de alegria” e que pare de trazer tristezas e fatalidades.

Em pensamentos particulares e extremamente íntimos (que tenho tido com maior freqüência atualmente) me pergunto se isso tudo não culpa de não levarmos em consideração “quem foi que inventou a natureza, quem fez o pasto verde e o mais azul mar, deu, tudo isso e muito mais a humanidade...”.

Temo, dia após dia, que o final seja mais trágico que o esperado...
Penso que muito, de tudo, ainda pode ser evitado...
Vamos todos nos unir na mesma vibe positiva???
Quem quiser vem comigo!

*ALOHA*



“Pra espantar o mal que nos rodeia
E essa vida dura como o quê
É que eu olho sempre para frente
E lá vejo o mundo, meu bem, pra gente
Pra espantar o mal que nos rodeia
E essa vida dura como está
É que eu canto o meu reggae massa
Tão feliz é quando a dor passa
Se cantar o belo é sempre justo
Bom é na certeza acreditar
E muito mais semear
E muito mais semear
Vence tudo o meu canto é forte
Eu ouço todo mundo vem cantar
E muito mais semear
E muito mais semear”
(Vence tudo - Adão Negro)

“Eu louvei
Eu quis tudo de bom pra nós
Foi que eu quis um mundo bem melhor
Agora só falta pra gente fazer acontecer
Um lugar onde a gente viva em paz
Onde a desigualdade tenha fim, eu louvei e vi
As crianças da minha terra, não morram de fome
E se você abrir seu coração e ouvir
Vai saber que tem que acontecer e se cumprir
A redenção tarda mais a de vingar
A justiça tenho ainda na esperança
Onde a desigualdade tenha fim, eu louvei e vi
As crianças da minha terra, não morram de fome”.
(Eu louvei – Adão Negro)

3 comentários:

"eu peço que caia devagar, só molhe esse povo de alegria"ando ouvindo essas paradinahs agora! muito bom :D

Tb me assutei Fran, meu bem! mas é por isso que tenho deixado de assistir aos noticiáris e andado por ai a tomar banhos de chuva e caçar borboletas...é meu jeito de ser feliz..mesmo que seja fechando a porta desse mundo e entranbdo somente pro meu.

sabia que morro de saudade de ti?

dois beijos!

"eu peço que caia devagar, só molhe esse povo de alegria"ando ouvindo essas paradinahs agora! muito bom :D

Tb me assutei Fran, meu bem! mas é por isso que tenho deixado de assistir aos noticiáris e andado por ai a tomar banhos de chuva e caçar borboletas...é meu jeito de ser feliz..mesmo que seja fechando a porta desse mundo e entranbdo somente pro meu.

sabia que morro de saudade de ti?

dois beijos!

A arbitrariedade da dor é algo muito além.
Lamento por todos aqueles que neste momento perdem alguém ou "comemoram" tais perdas tão crueis, mas inegavelmente tão necessárias a continuação do mundo...

Que ela nos tarde a bater a porta.
Amém.

Bjs!

Do que eles dizem...

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
(Oscar Wilde)

Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo.
(Luís Fernando Veríssimo)

Liberte-se da escravidão mental, nínguém além de você pode libertar sua mente.
(Bob Marley)

Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim... Nada mais vai me ferir, é que já me acostumei, com a estrada errada que eu segui, com a minha própria lei...
(Renato Russo)

Do que elas dizem...

Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.
(Clarice Lispector)

Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
(Lya Luft)

Quando nasci um anjo esbelto,desses que tocam trombeta, anunciou:vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher,esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem,sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar,acho o Rio de Janeiro uma beleza eora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos-- dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou.
(Adélia Prado)